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Erros

Aos meus erros eu dou nome E mesmo que sejam fracassos eu os carrego Com força Porque ninguém é feito apenas de virtudes O sal também define a receita E é 'a gosto' —indefinido Mesmo que não me encontrem Tenham certeza que eu não me perdi Porque eu os sinto nas costas e me fortaleço Respectivamente Eu não os negos e nem me torno incrédulo Eu dou nome aos meus erros

Tua saudade .1

Eu sinto a saudade que você tem em seu quarto A mesma que você esquece quando me tem do lado Já se passaram anos e você ainda é motivo do meu poema Não como um amor consolidado, mas um "será que vale a pena?" Pena que escreveu anos, sorrisos e tristezas Foram estas maldades ou foram fraquezas? Vou começar dizendo que fui forte Que senti mas que perdoei em paralelo E que nada é simples: o medo é gigante e o amor se espande Alto do céu. Partida achada.

Tua Saudade .2

Eu sei da saudade que tu sentes em teu quarto, ela está lá como um guarda-roupa forte de madeira nobre e centenária, silencioso e pesado como um olhar severo te incomodando. É como o cansaço no final do dia após o jantar e banho. A saudade está em teu quarto logo antes da cama e até teus olhos fecharem. Me engano! É nesse momento que ela impera, pois fechar os olhos aguça os sentidos, o lençol fica mais macio, o silêncio confortante, e ela lá, assim como o olfato, Ela está mais forte por todo o teu quarto, está nas paredes, nos móveis e no enorme espaço ao teu lado, eu sinto em tuas palavras que deram voltas, no teu olhar pesado de lembranças